Regra geral os animais adotam práticas defensivas para se livrarem das agressões. Nicolau Maquiavel, o pensador político, sugere que se deve observar e aprender com eles e exemplifica com a relação entre leão, o lobo e a raposa.
Não é porque o leão tão forte e voraz subestima as armadilhas que lhes colocam que a raposa não deva se proteger dos lobos. Fazendo um paralelo, os homens de bem, que ajudam a construção dos resultados, que estimulam sobremaneira na sociedade uma consciência de que o todo é construído de pequenas partes, que a vantagem individual não edifica sociedade nenhuma, devem agir como a raposa para se proteger das armadilhas e como leão para afugentar os lobos.
Aos escritos de Maquiavel são reservadas interpretações diversas. Ele próprio se definia como alguém que escreveu sobre o mundo como ele era e não como desejaria que fosse. De maneira fria, objetiva e direta, como o povo é governado.
Sendo assim, Maquiavel deve ser lido de duas maneiras: como manual de instruções para chegar ao poder ou como uma análise comportamental – exata e sincera do exercício do poder pelos detentores do poder.
Os termos maquiavélico e maquiavelismo, contudo, entraram para a história como sinônimo de algo negativo. Alguém é maquiavélico quando cursa a vida com atitudes cheias de segundas intenções, procuram sempre passar os outros para trás, espalham boatos, histórias inverídicas, mentem, sempre na busca do proveito próprio. O maquiavelismo seria então a prática destas premissas, da traição, da dissimulação, da manipulação das verdades.
Por isto mesmo, até hoje, O Príncipe, principal livro de Maquiavel, e tido por muitos como um ensinamento competente e valioso de como extrair vantagens e tapear ou outros.
Sua frase mais famosa – mas distorcida também – a propósito de racionalidade das decisões, foi na verdade assumida séculos depois por Max, sob o título “racionalidade instrumental” ao considerar um atributo fundamental da economia empresarial moderna, os fins justificam os meios.
Ante estes comentários e leituras, uma decisão ou escolha é considerada racional quando a opção adotada para atingimento de determinados fins, levarem a realização do pretendido, independentemente de que esta atitude seja melhor ou pior, em termos éticos ou legais. Vale os resultados!
Para tanto, surge de permeio, majestosa e imponente, aquilo que chamamos consciência, baseada num cálculo de conseqüências, que não configure jamais abuso de poder, que será entendida e cuja explicação única, decisiva, corajosa e racional seja a obtenção por este meio para produzir os fins desejados.
No dia a dia, as empresas precisam de dirigentes lúcidos, conscientes e destemidos, que contrariem interesses e busquem sempre o resultado auspicioso para o conjunto social – seus acionistas, seus colaboradores, seus clientes e a sociedade onde esteja inserida.
Que tenham coragem moral suficiente para assumir atitudes conseqüentes e salvadoras, desde que proteja o negócio e todos os envolvidos no ambiente do negócio.
E façam jus, a um julgamento satisfatório, de que suas atitudes e ações, algumas vezes colidentes com o estabelecido, o politicamente correto, encontre guarida naquilo que Max chamou de “fundamento da economia empresarial moderna”, resultados, plenamente ajustado com Maquiavel “os fins justificam os meios”.
Até a lei, uma vez distanciada dos costumes e dos anseios da sociedade, torna-se uma má lei, cujo destino ante a inadequacidade, é a obsolescência e não aplicação.
O homem que rege uma grande orquestra fica de costas para o público, tal qual aquele que dirige uma grande organização. Seu objetivo maior é desempenhar seu mister da melhor maneira possível e encontrar a excelência. O aplauso é um subproduto.
Fonte:Portal Abelardo
Não é porque o leão tão forte e voraz subestima as armadilhas que lhes colocam que a raposa não deva se proteger dos lobos. Fazendo um paralelo, os homens de bem, que ajudam a construção dos resultados, que estimulam sobremaneira na sociedade uma consciência de que o todo é construído de pequenas partes, que a vantagem individual não edifica sociedade nenhuma, devem agir como a raposa para se proteger das armadilhas e como leão para afugentar os lobos.
Aos escritos de Maquiavel são reservadas interpretações diversas. Ele próprio se definia como alguém que escreveu sobre o mundo como ele era e não como desejaria que fosse. De maneira fria, objetiva e direta, como o povo é governado.
Sendo assim, Maquiavel deve ser lido de duas maneiras: como manual de instruções para chegar ao poder ou como uma análise comportamental – exata e sincera do exercício do poder pelos detentores do poder.
Os termos maquiavélico e maquiavelismo, contudo, entraram para a história como sinônimo de algo negativo. Alguém é maquiavélico quando cursa a vida com atitudes cheias de segundas intenções, procuram sempre passar os outros para trás, espalham boatos, histórias inverídicas, mentem, sempre na busca do proveito próprio. O maquiavelismo seria então a prática destas premissas, da traição, da dissimulação, da manipulação das verdades.
Por isto mesmo, até hoje, O Príncipe, principal livro de Maquiavel, e tido por muitos como um ensinamento competente e valioso de como extrair vantagens e tapear ou outros.
Sua frase mais famosa – mas distorcida também – a propósito de racionalidade das decisões, foi na verdade assumida séculos depois por Max, sob o título “racionalidade instrumental” ao considerar um atributo fundamental da economia empresarial moderna, os fins justificam os meios.
Ante estes comentários e leituras, uma decisão ou escolha é considerada racional quando a opção adotada para atingimento de determinados fins, levarem a realização do pretendido, independentemente de que esta atitude seja melhor ou pior, em termos éticos ou legais. Vale os resultados!
Para tanto, surge de permeio, majestosa e imponente, aquilo que chamamos consciência, baseada num cálculo de conseqüências, que não configure jamais abuso de poder, que será entendida e cuja explicação única, decisiva, corajosa e racional seja a obtenção por este meio para produzir os fins desejados.
No dia a dia, as empresas precisam de dirigentes lúcidos, conscientes e destemidos, que contrariem interesses e busquem sempre o resultado auspicioso para o conjunto social – seus acionistas, seus colaboradores, seus clientes e a sociedade onde esteja inserida.
Que tenham coragem moral suficiente para assumir atitudes conseqüentes e salvadoras, desde que proteja o negócio e todos os envolvidos no ambiente do negócio.
E façam jus, a um julgamento satisfatório, de que suas atitudes e ações, algumas vezes colidentes com o estabelecido, o politicamente correto, encontre guarida naquilo que Max chamou de “fundamento da economia empresarial moderna”, resultados, plenamente ajustado com Maquiavel “os fins justificam os meios”.
Até a lei, uma vez distanciada dos costumes e dos anseios da sociedade, torna-se uma má lei, cujo destino ante a inadequacidade, é a obsolescência e não aplicação.
O homem que rege uma grande orquestra fica de costas para o público, tal qual aquele que dirige uma grande organização. Seu objetivo maior é desempenhar seu mister da melhor maneira possível e encontrar a excelência. O aplauso é um subproduto.
Fonte:Portal Abelardo
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