Indignação é o meu sentimento e da maioria do povo brasileiro que melhor se adequa às ações dos nossos políticos. Os escândalos se avolumam e se atropelam que mal temos tempo de discutir sobre um e já aparecem outros. São administrações de crises sobre crises. O que somos? Passivos, covardes, coniventes ou omissos? Assistimos perplexos e nada fazemos para melhorar. Diante de tantos absurdos cruzamos os braços ou fazemos piadas sobre os fatos. Político honesto e comprometido com os problemas sociais do Brasil é raridade, temos que admitir.
A nossa presidente parece não conhecer os ministros (ou sinistros) que ela escolheu para ajudá-la a administrar o país. Em pouco tempo de governo, vários deles foram demitidos por corrupção. Infelizmente eles apenas perdem apenas o cargo, quando deveriam perder as regalias, seus bens patrimoniais, irem para cadeia ou soltos na floresta Amazônica. Pessoas desse nível não se importam com a vergonha, caráter e qualquer valor moral. Como temos políticos ambiciosos, vaidosos, dissimulados, aduladores, corporativistas, covardes, ingratos, volúveis que só pensam no dinheiro, em si e nunca na Pátria! Que país é esse? Será que tais vícios são características do cargo?
Num passado longínquo Nicolau Maquiavel já ensinava como escolher bons ministros. “Para um Príncipe, não é de pouca importância a escolha dos ministros, os quais são bons ou não, de acordo com a prudência daquele. E a primeira conjetura que se faz, em relação às qualidades de inteligência de um príncipe, consiste na observação dos homens que ele tem em volta de si. Quando estes são competentes e leais, pode-se considerá-lo sábio, pois soube dar reconhecimento às qualidades daqueles e conservá-los fieis. Quando assim não são, porém, pode-se avaliar sempre mal o senhor, pois cometeu o primeiro erro nessa escolha. Existem três espécies de cabeças: uma que compreende as coisas por si, outra que sabe discernir o que os outros entendem e, por fim, uma terceira, que não entende nem por si nem sabe avaliar o trabalho dos outros. A primeira é excelente, a segunda muito boa e a terceira inútil. Para que um príncipe possa conhecer bem o ministro, entretanto, há um modo que nunca falha: quando perceberes que o ministro pensa mais em si mesmo do que em ti, e que procura tirar proveito pessoal de todas as sua ações, podes estar certo de que não é bom, e nunca poderás confiar nele. Aquele que cuida dos negócios de Estado jamais deve pensar em si, mas sempre no príncipe, e nunca lembrar-lhe negócios que se encontrem fora da esfera do Estado.”
O relato acima foi extraído do livro: “O Príncipe”, de Maquiavel, escrito quando o Brasil tinha apenas 13 anos e que se encaixa perfeitamente no momento político que estamos vivendo. São ministros corruptos depostos e substituídos por outros para atender coligações partidárias. Numa linguagem popular: rabo preso. Todos se consideram éticos e provam que seus atos são lícitos. Afinal, qual o significado da palavra ética? É o estudo da ação humana enquanto livre e pessoal. Sua finalidade é traçar normas à vontade na sua inclinação para o bem. Pode, portanto, ser definida como a ciência que trata do uso que o homem deve fazer da sua liberdade para atingir seu fim último. Para o corrupto, a inclinação para o bem, a razão, o livre arbítrio e o objetivo a ser alcançado são avaliados subjetivamente, onde se respeita apenas o seu interesse e quase sempre infame.
Reconheço que meu desabafo será conhecido por poucas pessoas e que não será suficiente para modificar ou criar idéias. Algo tem que mudar nesse país. Que façamos valer nossos direitos, que alastremos idéias de união, concórdia, que façamos prevalecer as virtudes, a justiça, equidade, cidadania, sensos de fraternidade, igualdade e liberdade. Ao me referir à liberdade destaco as amarras do vicio interior, da construção do templo às virtudes e assim propagar e multiplicar a paz e o amor. Vamos nos declarar independentes para termos forças suficientes para a independência do nosso Brasil. Se cada um fizer um pouco, no final teremos feito muito.
Fiquei horRORIZado com o desfecho do julgamento da deputada Jaqueline Roriz. Ela foi absolvida depois de ser flagrada recebendo dinheiro roubado do contribuinte. Alegaram que o seu crime foi praticado antes do mandato. É um precedente perigoso para o Fernandinho Beira Mar, asseclas, seguidores, partidários, fãs, aproveitadores e oportunistas.
Fonte:barbacenaonline
Fonte:barbacenaonline
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