Nicolau Maquiavel tornou-se famoso por defender a visão de que um governante, se necessário, deveria ser cruel e fraudulento para obter e manter o poder. Nascido em Florença no ano de 1469, Maquiavel conquistou um alto cargo na administração civil da república florentina, onde permaneceu catorze anos. Deixou entre outras, a obra-prima "O Príncipe", onde expõe as suas ideias que pôs em prática. Para Nicolau Maquiavel, o líder deve estar disposto a desrespeitar qualquer consideração moral, recorrendo à persuasão e à força. Mas o tema mais importante, ainda hoje debatido, é a questão de saber se é preferível que o líder seja amado ou temido. Maquiavel responde que é importante ser amado e temido, porém é melhor ser temido que amado, já que as pessoas podem mudar a sua lealdade, mas o medo de ser punido é um sentimento imutável.
A história passa-se nos finais do século XV, trezentos anos antes de nascerem os filósofos iluministas defensores das liberdades individuais e mais de quatrocentos anos antes da implementação das primeiras democracias na Europa. Contudo Nicolau Maquiavel continua a ter os seus seguidores de meia-tijela bem junto de nós.
Perante uma desastrosa gestão quer patrimonial, quer pessoal, o actual presidente da câmara julga que ainda vive no século XV ! Para ele, governar é intimidar, ameaçar, enxovalhar todos os que não lhe besuntam as botas ou não lhe vão comer à mão. Incapaz de se impôr pela competência, utiliza a ameaça! Isolado no gabinete, emprenha pelos ouvidos! Rodeado de ajuramentados seguidistas, julga-se omnipotente! Merdoso e medroso em assumir-se, dilui a covardia em reuniões pidescas, enquanto os seus acéfalos seguidores acenam o "yes man" da praxe ou controlam qualquer sintoma de reacção negativa!
A reunião dos funcionários da divisão de obras, realizada na passada sexta-feira e convocada para ameaçar e coarctar a expressão cívica e a livre expressão de pensamento dos funcionários que a integram é o exemplo mais patológico da mente maquiavélica do presidente e seus "yes-men".
A mentecapta paranóia do presidente não lhe permite sequer fazer a distinção entre actos de administração e a livre expressão do pensamento. O homem que ninguém conhecia nem conhece começa a mostrar a sua concepção de democracia; para ele, os funcionários da câmara não são cidadãos livres, livres de pensamento, de expressão, de opinião, mas sim súbditos acéfalos que apenas devem obeder e cumprir todos os maquiavelismos, para que a desastrada acção política do ditador nunca possa ser beliscada! Pior que Maquiavel, o malfadado homem que nos desgoverna confunde hierarquia administrativa e funcional com a livre expressão de opinião social e política, princípio sagrado da democracia da qual, em má hora, se aproveitou !
Tal como Maquiavel, Mesquita tornou-se um déspota, que engravidado pelo oportunismo dos seus acólitos, defende a agressão verbal, a intimidação, o medo e a ameaça constante, porque já chegou à conclusão que nunca poedrá ser "amado"! E pior que tudo isto, utiliza a estratégia do aniquilamento em grupo como se fazia na Idade Média, nos tenebrosos autos-de-fé! Enquanto acolhe e beneficia a mulher e os amigos chegados, numa prática nepótica sem precedentes, condena ao ostracismo quem disser algo que o contrarie! Esquece-se, contudo, que, por enquanto, ainda vivemos em democracia e que mais tarde ou mais cedo, pagará a sua ira com língua de palmo!
O presidente que chegou por engano ao poder e que trocou a vida de jurísta pela de político, porque também naquela sempre foi um facassado, devia pensar antes de fazer tantas asneiras! Antes de enxovalhar funcionários e seus superiores ou ameaçar delegar poderes no dito chefe de gabinete, devia ler e estudar a legislação vigente, designadamente a Lei nº 196/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro e outros diplomas de que nunca ouviu falar. Devia ser obrigado a ler cem vezes seguidas o Regulamento de Organização dos Serviços Municipais e verificaria que "os presidentes da câmara só podem delegar nos chefes de gabinete, os actos de administração ordinária", e se não souber o que isso é, devia consultar, por exemplo, a jurisprudência do Supremo Tribunal Administrativo sobre o assunto ou ler as interpretações de Freitas do Amaral, no Código do Procedimento Admnistrativo, 3ª edição, em anotações ao artigo 35º. Veria que qualquer chefe de gabinete e, entre eles, o famoso Mordomo-mor, nunca poderá exercer poderes hierárquicos ou adminisrativos sobre qualquer funcionário; quando muito, poderá servir de correio entre o primeiro andar e o rés-do-chão, fazendo tantas viagens quantas as asneiras que os senhores de cima vão fazendo ao longo do dia. Ou então, continuar a tarefa de espião-bufo, como aliás o fez durante a tenebrosa reunião !
Fonte:coa-breca
A história passa-se nos finais do século XV, trezentos anos antes de nascerem os filósofos iluministas defensores das liberdades individuais e mais de quatrocentos anos antes da implementação das primeiras democracias na Europa. Contudo Nicolau Maquiavel continua a ter os seus seguidores de meia-tijela bem junto de nós.
Perante uma desastrosa gestão quer patrimonial, quer pessoal, o actual presidente da câmara julga que ainda vive no século XV ! Para ele, governar é intimidar, ameaçar, enxovalhar todos os que não lhe besuntam as botas ou não lhe vão comer à mão. Incapaz de se impôr pela competência, utiliza a ameaça! Isolado no gabinete, emprenha pelos ouvidos! Rodeado de ajuramentados seguidistas, julga-se omnipotente! Merdoso e medroso em assumir-se, dilui a covardia em reuniões pidescas, enquanto os seus acéfalos seguidores acenam o "yes man" da praxe ou controlam qualquer sintoma de reacção negativa!
A reunião dos funcionários da divisão de obras, realizada na passada sexta-feira e convocada para ameaçar e coarctar a expressão cívica e a livre expressão de pensamento dos funcionários que a integram é o exemplo mais patológico da mente maquiavélica do presidente e seus "yes-men".
A mentecapta paranóia do presidente não lhe permite sequer fazer a distinção entre actos de administração e a livre expressão do pensamento. O homem que ninguém conhecia nem conhece começa a mostrar a sua concepção de democracia; para ele, os funcionários da câmara não são cidadãos livres, livres de pensamento, de expressão, de opinião, mas sim súbditos acéfalos que apenas devem obeder e cumprir todos os maquiavelismos, para que a desastrada acção política do ditador nunca possa ser beliscada! Pior que Maquiavel, o malfadado homem que nos desgoverna confunde hierarquia administrativa e funcional com a livre expressão de opinião social e política, princípio sagrado da democracia da qual, em má hora, se aproveitou !
Tal como Maquiavel, Mesquita tornou-se um déspota, que engravidado pelo oportunismo dos seus acólitos, defende a agressão verbal, a intimidação, o medo e a ameaça constante, porque já chegou à conclusão que nunca poedrá ser "amado"! E pior que tudo isto, utiliza a estratégia do aniquilamento em grupo como se fazia na Idade Média, nos tenebrosos autos-de-fé! Enquanto acolhe e beneficia a mulher e os amigos chegados, numa prática nepótica sem precedentes, condena ao ostracismo quem disser algo que o contrarie! Esquece-se, contudo, que, por enquanto, ainda vivemos em democracia e que mais tarde ou mais cedo, pagará a sua ira com língua de palmo!
O presidente que chegou por engano ao poder e que trocou a vida de jurísta pela de político, porque também naquela sempre foi um facassado, devia pensar antes de fazer tantas asneiras! Antes de enxovalhar funcionários e seus superiores ou ameaçar delegar poderes no dito chefe de gabinete, devia ler e estudar a legislação vigente, designadamente a Lei nº 196/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro e outros diplomas de que nunca ouviu falar. Devia ser obrigado a ler cem vezes seguidas o Regulamento de Organização dos Serviços Municipais e verificaria que "os presidentes da câmara só podem delegar nos chefes de gabinete, os actos de administração ordinária", e se não souber o que isso é, devia consultar, por exemplo, a jurisprudência do Supremo Tribunal Administrativo sobre o assunto ou ler as interpretações de Freitas do Amaral, no Código do Procedimento Admnistrativo, 3ª edição, em anotações ao artigo 35º. Veria que qualquer chefe de gabinete e, entre eles, o famoso Mordomo-mor, nunca poderá exercer poderes hierárquicos ou adminisrativos sobre qualquer funcionário; quando muito, poderá servir de correio entre o primeiro andar e o rés-do-chão, fazendo tantas viagens quantas as asneiras que os senhores de cima vão fazendo ao longo do dia. Ou então, continuar a tarefa de espião-bufo, como aliás o fez durante a tenebrosa reunião !
Fonte:coa-breca
Um comentário:
Pra aqueles que cursam historia, sabe que esses discursos de Maquiavel é de seu tempo, e corresponde uma Historia Exemplos, ou uma historia como mestra da vida.
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