Na obra, Vita di Castruccio Castracani (1281-1328), senhor e duque de Lucca, Maquiavel segue o padrão da Vida de Tamerlão para transmitir um grandissimo exemplo, o mito do herói político cuja criação de ordem social manifesta uma força para além do bem e do mal. A ênfase na crueldade de Castruccio sugere que a ordem política depende de um poder intramundano. Os materiais históricos são deformados de modo a criar a imagem de um fundador de um stato, mas cuja virtú foi frustrada pela fortuna. A fortuna procede como quer; é ela, não a prudenza, que confere a grandeza. E contudo, diferentemente do que Maquiavel escreve, Castruccio não era um esposito, uma criança abandonada, mas um descendente de aristocratas de Lucca; não era solteiro pois casou e teve filhos; era um pro-vigário imperial, não propriamente um patriota; Enfim, as teorias militares de Castruccio coincidem estranhamente com as de Maquiavel.
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