SINOPSE:
Apreender a principal obra de Maquiavel como texto. Esta perspectiva leva Arnaldo a Cortina a analisar os mecanismos intra e interdiscursivos que operam nas leituras d'O príncipe. Partindo do contexto do aparecimento da obra e da apresentação dos recursos argumentativos que a estruturam, Cortina passa em revista os diferentes procedimentos que possibilitam múltiplas interpretações de um texto para demonstrar como eles podem abranger a trajetória de um dos grandes clássicos da filosofia política.
ORELHAS:
O príncipe de Maquiavel e seus leitores. Uma investigação sobre o processo de leitura é o resultado de preocupações distintas: de professor, sempre atento à questão pedagógica leitura na escola; de pesquisador, consciente de que a prática deve estar sempre acompanhada da reflexão teórica. O livro toma, assim, dois caminhos que se cruzam, se encontram e se juntam: no primeiro, discutem-se questões de leitura - modalidades, procedimentos, perspectivas, formas, relações com a tipologia de textos -; no segundo, examinam-se O príncipe de Nicolau Maquiavel e as várias leituras que dele foram feitas em diferentes momentos históricos. A finalidade do estudo, muito bem alcançada, é mostrar que um mesmo texto pode dar margem a leituras distintas tanto pelas determinações e possibilidades do próprio texto quanto pelas condições sócio-históricas nas quais se faz a leitura, e que, em conseqüência, o processo de leitura depende
também das duas ordens de coerções, estruturais e históricas. De interesse para um público diversificado - professores, lingüistas, estudiosos da literatura, sociólogos ou comunicadores, entre outros -, o livro de Arnaldo Cortina tem a atração dos grandes temas e autores escolhidos, mas, especialmente, o encanto de um texto em que se aliam com coerência e consistência o pano de fundo teórico, as análises efetuadas e os resultados alcançados. Diana Luz Pessoa de Barros
Quarta capa
O propósito deste livro é discutir a questão do procedimento de leitura. Partindo da problemática da interpretação e compreensão, pretende refletir sobre diferentes perspectivas teóricas que possam contribuir para o seu melhor entendimento. Para amparar essa discussão, toma o texto O príncipe, de Nicolau Maquiavel, e observa como se construíram suas diferentes leituras ao longo da história, recuperando o contexto sócio-histórico em que a obra foi escrita e examinando sua organização discursiva, para, em seguida, procurar compreender os diferentes mecanismos interpretativos desencadeados por vários de seus leitores.
Sobre o autor
ARNALDO CORTINA nasceu em Jundiaí - SP, em 1956. Graduou-se em Letras, descobrindo aí a Lingüística e, conseqüentemente, o trabalho com a linguagem no estudo de texto. Concluiu o mestrado, em 1988, e o doutorado, em 1994, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Iniciou sua carreira no ensino universitário em 1987, no Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Câmpus de São José do Rio Preto. A partir de 1996, transferiu-se para a Faculdade de Ciências e Letras da UNESP, Câmpus de Araraquara, onde atua no ensino de graduação e de pós-graduação.
Apresentação
Introdução
1 Determinações sobre o processo de leitura
1 Leitura e enunciação
2 Leitura e interpretação
3 discutindo a noção de contexto
4 Três perspectivas de leitura
5 Formas de leitura
6 Duas leituras de O príncipe de Nicolau Maquiavel?
7 Três modalidades da leitura
8 A leitura como conhecimento enciclopédico
9 Dois aspectos da leitura: descontextualização e intertextualidade
2 tipologia de texto e leitura
1 Tipologia de texto segundo a perspectiva da semiótica francesa
2 Tipologia de texto segundo a perspectiva da análise do discurso francesa
3 Tipologia de texto segundo a perspectiva da lingüística textual
4 Reflexões sobre as diferentes propostas de tipologia de texto, relacionando
determinados aspectos com O príncipe de Maquiavel
5 Para uma tipologia do discurso
6 Modalidades de leitura e tipologia de texto
3 As condições históricas do aparecimento de O príncipe e sua organização discursiva
1 Recuo no tempo. Reconstituição do contexto histórico em que Maquiavel viveu e
escreveu O príncipe
2 Revisitando o Renascimento
2.1 Organização socioeconômica das cidades italianas durante o Renascimento. O caso de
Florença
2.2 Um perfil do homem do Renascimento
3 Um olhar sobre O príncipe
3.1 A organização de O príncipe de Nicolau Maquiavel
3.2 A narratividade de O príncipe. O manual de instrução e a construção do objeto-valor
3.3 Recursos lingüísticos utilizados na construção do discurso de O príncipe. A
argumentação e os recursos retóricos
4 As várias leituras de O príncipe: da Renascença até nossos dias
1 Nicolau Maquiavel comenta O príncipe
2 A leitura da Igreja Católica, durante o Concílio de Trento
3 A leitura de Frederico II da Prússia em seu Anti-Maquiavel
4 A leitura de rousseau em O contrato social
5 A leitura que Napoleão Bonaparte faz de O príncipe
6 Benito Mussolini lê O príncipe de Maquiavel
7 Como Antonio Gramsci lê O príncipe
8 Outras leituras de O príncipe
9 As leituras de O príncipe no Brasil
Pode ser adquirido também no dominio público clique aqui
Apreender a principal obra de Maquiavel como texto. Esta perspectiva leva Arnaldo a Cortina a analisar os mecanismos intra e interdiscursivos que operam nas leituras d'O príncipe. Partindo do contexto do aparecimento da obra e da apresentação dos recursos argumentativos que a estruturam, Cortina passa em revista os diferentes procedimentos que possibilitam múltiplas interpretações de um texto para demonstrar como eles podem abranger a trajetória de um dos grandes clássicos da filosofia política.
ORELHAS:
O príncipe de Maquiavel e seus leitores. Uma investigação sobre o processo de leitura é o resultado de preocupações distintas: de professor, sempre atento à questão pedagógica leitura na escola; de pesquisador, consciente de que a prática deve estar sempre acompanhada da reflexão teórica. O livro toma, assim, dois caminhos que se cruzam, se encontram e se juntam: no primeiro, discutem-se questões de leitura - modalidades, procedimentos, perspectivas, formas, relações com a tipologia de textos -; no segundo, examinam-se O príncipe de Nicolau Maquiavel e as várias leituras que dele foram feitas em diferentes momentos históricos. A finalidade do estudo, muito bem alcançada, é mostrar que um mesmo texto pode dar margem a leituras distintas tanto pelas determinações e possibilidades do próprio texto quanto pelas condições sócio-históricas nas quais se faz a leitura, e que, em conseqüência, o processo de leitura depende
também das duas ordens de coerções, estruturais e históricas. De interesse para um público diversificado - professores, lingüistas, estudiosos da literatura, sociólogos ou comunicadores, entre outros -, o livro de Arnaldo Cortina tem a atração dos grandes temas e autores escolhidos, mas, especialmente, o encanto de um texto em que se aliam com coerência e consistência o pano de fundo teórico, as análises efetuadas e os resultados alcançados. Diana Luz Pessoa de Barros
Quarta capa
O propósito deste livro é discutir a questão do procedimento de leitura. Partindo da problemática da interpretação e compreensão, pretende refletir sobre diferentes perspectivas teóricas que possam contribuir para o seu melhor entendimento. Para amparar essa discussão, toma o texto O príncipe, de Nicolau Maquiavel, e observa como se construíram suas diferentes leituras ao longo da história, recuperando o contexto sócio-histórico em que a obra foi escrita e examinando sua organização discursiva, para, em seguida, procurar compreender os diferentes mecanismos interpretativos desencadeados por vários de seus leitores.
Sobre o autor
ARNALDO CORTINA nasceu em Jundiaí - SP, em 1956. Graduou-se em Letras, descobrindo aí a Lingüística e, conseqüentemente, o trabalho com a linguagem no estudo de texto. Concluiu o mestrado, em 1988, e o doutorado, em 1994, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Iniciou sua carreira no ensino universitário em 1987, no Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Câmpus de São José do Rio Preto. A partir de 1996, transferiu-se para a Faculdade de Ciências e Letras da UNESP, Câmpus de Araraquara, onde atua no ensino de graduação e de pós-graduação.
Apresentação
Introdução
1 Determinações sobre o processo de leitura
1 Leitura e enunciação
2 Leitura e interpretação
3 discutindo a noção de contexto
4 Três perspectivas de leitura
5 Formas de leitura
6 Duas leituras de O príncipe de Nicolau Maquiavel?
7 Três modalidades da leitura
8 A leitura como conhecimento enciclopédico
9 Dois aspectos da leitura: descontextualização e intertextualidade
2 tipologia de texto e leitura
1 Tipologia de texto segundo a perspectiva da semiótica francesa
2 Tipologia de texto segundo a perspectiva da análise do discurso francesa
3 Tipologia de texto segundo a perspectiva da lingüística textual
4 Reflexões sobre as diferentes propostas de tipologia de texto, relacionando
determinados aspectos com O príncipe de Maquiavel
5 Para uma tipologia do discurso
6 Modalidades de leitura e tipologia de texto
3 As condições históricas do aparecimento de O príncipe e sua organização discursiva
1 Recuo no tempo. Reconstituição do contexto histórico em que Maquiavel viveu e
escreveu O príncipe
2 Revisitando o Renascimento
2.1 Organização socioeconômica das cidades italianas durante o Renascimento. O caso de
Florença
2.2 Um perfil do homem do Renascimento
3 Um olhar sobre O príncipe
3.1 A organização de O príncipe de Nicolau Maquiavel
3.2 A narratividade de O príncipe. O manual de instrução e a construção do objeto-valor
3.3 Recursos lingüísticos utilizados na construção do discurso de O príncipe. A
argumentação e os recursos retóricos
4 As várias leituras de O príncipe: da Renascença até nossos dias
1 Nicolau Maquiavel comenta O príncipe
2 A leitura da Igreja Católica, durante o Concílio de Trento
3 A leitura de Frederico II da Prússia em seu Anti-Maquiavel
4 A leitura de rousseau em O contrato social
5 A leitura que Napoleão Bonaparte faz de O príncipe
6 Benito Mussolini lê O príncipe de Maquiavel
7 Como Antonio Gramsci lê O príncipe
8 Outras leituras de O príncipe
9 As leituras de O príncipe no Brasil
Pode ser adquirido também no dominio público clique aqui