quarta-feira, 6 de julho de 2011

A importância de uma referência

Alberto Rostand Lanverly
Professor
Os livros comprovam: civilizações que “marcaram” época ao longo dos tempos buscaram no fortalecimento dos atos de seus “filhos” de maior destaque o registro de feitos, que, no futuro, ao serem lembrados, as projetassem para um espaço onde o esquecimento não existisse.
Odiados por muitos, como Atila, Nero ou Hitler, incompreendidos por outros, como Nicolau Maquiavel e Dom João VI, ou amados por seus seguidores, como Jesus Cristo, Maomé e Buda, em comum todos foram personalidades que, a seu modo, em determinado momentos de suas vidas, mereceram aplausos e, posteriormente, foram transformados não somente em “estátuas”, mas em exemplos a serem seguidos.
No mundo moderno, como na antiguidade, a vida, por ser um permanente meio de aprendizado aos que trazem esta ânsia no coração, reserva experiências adoráveis para quem, a cada dia, procura “viver” não somente de forma corajosa, mas, sobretudo, feliz. Não unicamente acomodados aos fatos do cotidiano, porém, cada vez mais tentando “fazer história”, deixando seu nome registrado nas simbólicas prateleiras do presente, para, no futuro, virem a ser lembrados como referência de “uma época”.

Uma bebida, um episódio ou uma localidade, a depender de sua importância, facilmente são transformados em símbolos inesquecíveis. Contudo, os homens, por sua influência “temporal”, fortalecem o valor de uma instituição, de um clube de futebol, de uma sociedade, tendo seu “nome” incorporado não somente ao órgão ou evento ao qual está vinculado, mas, principalmente, a uma fase que jamais será esquecida.
Breno Lins, da Escola Técnica Federal; Nelson André, do INSS; Coronel Nilo, do CSA; Arlindo Cabús, da Copeve; Jucah Santos, da Academia Maceioense de Letras; Franklin Casado de Lima, do IBGE; Professor Fernando Gama, da UFAL; Mendes de Barros, o “Marajá das Alagoas”; “Cabeleira”, do Colégio Marista; Cônego Hélio, das “Bodas de Caná”; Padre Pinho, de Juvenópolis; Padre Teofanes, do Colégio Guido; Helionia Ceres da literatura; Dr. Ib Gatto, da medicina, ou Divaldo Suruagy, da política, são exemplos, vivos ou não, pois representam algumas personalidades que fizeram por merecer o respeito de “seus” pares, transformando seus nomes em “ícones” que jamais serão esquecidos, até porque o passado, por ser inexorável, não se apaga. Muito pelo contrário, perpetua-se através das ondas geradas pelas civilizações que se lhes sucedem.

Se até as árvores e as músicas, em inúmeras oportunidades, sintetizam a “magia” de uma época, o homem, por seu magnetismo imensurável, independente da aura de poder que ostente, torna-se uma “referência” quando consegue deixar para sua geração a convicção de quão importante é “continuar sempre”.
Chegará a época em que as “referências” de nossa terra serão “reverenciadas” pelo muito que um dia realizaram.

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