Da Redação - Lucas Bólico
O Fórum IEL de Gestão Empresarial desta terça-feira recebeu a palestra do jornalista e cineasta Arnaldo Jabor. Com o tema ‘Brasil 2009 – Presente e Futuro’, o comentarista do Jornal da Globo falou do processo de redemocratização do país, das heranças deixadas na sociedade brasileira pela colonização portuguesa, de crises econômicas, escândalos políticos, e claro, José Sarney não ficou de fora.
A tenebrosa inflação que assolava o país no governo Collor e no pós-impeachment foi o ponto de partida de sua dissertação. Intercalando crises políticas e econômicas – sempre bem humorado – Jabor fez sua análise dos Governos pós-ditadura no Brasil.
A corrupção é um tema constante em sua fala. Para tentar explicar as dinâmicas e os tipos de pensamentos que subsidiam a prática corruptora do país, Arnaldo Jabor retoma – e indica – Raízes do Brasil, livro de Sérgio Buarque de Holanda.
Publicado originalmente em 1936, Raízes do Brasil, aborda o processo de formação da sociedade brasileira. Destacando o legado cultural da colonização portuguesa em terras tupiniquins. Sérgio Buarque de Holanda, por meio de sua obra, revela o caráter personalista do brasileiro.
É justamente esse personalismo, que segundo Jabor, persiste após cinco séculos de descobrimento e faz com que alguns políticos usem seu poder a favor de seus próprios interesses. É o caráter personalista ‘enraizado’ na cultura brasileira que motiva o patrimonialismo, a apropriação de um bem público para uso privado, ou seja, a corrupção.
José Sarney, Renan Calheiros e Antônio Carlos Magalhães são apenas alguns dos políticos que não foram poupados das afinadas ironias do cronista. Para ele, o Nordeste do Brasil ainda é a região onde os “feudos” de alguns políticos mais existem. Maranhão por exemplo é de propriedade, segundo ele, de José Sarney.
Após analisar todos os governos desde a eleição de Tancredo Neves e a presidência de Sarney, Jabor chegou ao governo Lula. Após falar dos escândalos do primeiro mandato do petista, a quem chamou de “Maquiavel”, Arnaldo disse que é o inchamento do setor público o que mais lhe incomoda na atual gestão. Para ele, os gastos exorbitantes para o custeio da máquina pública inviabilizam o crescimento do país.
O Fórum IEL contará na noite desta quarta-feira (05) com a participação de Washington Olivetto, ministrando palestra com o tema: 'A Grande ideia'..
A tenebrosa inflação que assolava o país no governo Collor e no pós-impeachment foi o ponto de partida de sua dissertação. Intercalando crises políticas e econômicas – sempre bem humorado – Jabor fez sua análise dos Governos pós-ditadura no Brasil.
A corrupção é um tema constante em sua fala. Para tentar explicar as dinâmicas e os tipos de pensamentos que subsidiam a prática corruptora do país, Arnaldo Jabor retoma – e indica – Raízes do Brasil, livro de Sérgio Buarque de Holanda.
Publicado originalmente em 1936, Raízes do Brasil, aborda o processo de formação da sociedade brasileira. Destacando o legado cultural da colonização portuguesa em terras tupiniquins. Sérgio Buarque de Holanda, por meio de sua obra, revela o caráter personalista do brasileiro.
É justamente esse personalismo, que segundo Jabor, persiste após cinco séculos de descobrimento e faz com que alguns políticos usem seu poder a favor de seus próprios interesses. É o caráter personalista ‘enraizado’ na cultura brasileira que motiva o patrimonialismo, a apropriação de um bem público para uso privado, ou seja, a corrupção.
José Sarney, Renan Calheiros e Antônio Carlos Magalhães são apenas alguns dos políticos que não foram poupados das afinadas ironias do cronista. Para ele, o Nordeste do Brasil ainda é a região onde os “feudos” de alguns políticos mais existem. Maranhão por exemplo é de propriedade, segundo ele, de José Sarney.
Após analisar todos os governos desde a eleição de Tancredo Neves e a presidência de Sarney, Jabor chegou ao governo Lula. Após falar dos escândalos do primeiro mandato do petista, a quem chamou de “Maquiavel”, Arnaldo disse que é o inchamento do setor público o que mais lhe incomoda na atual gestão. Para ele, os gastos exorbitantes para o custeio da máquina pública inviabilizam o crescimento do país.
O Fórum IEL contará na noite desta quarta-feira (05) com a participação de Washington Olivetto, ministrando palestra com o tema: 'A Grande ideia'..
Colaborador:Rodney Eloy
Fonte:Olhar Direto
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